Brasil Passo a Passo

Mostrando o Brasil para os brasileiros
  • rss
  • Início
  • O Projeto

Serviço – Rio Grande do Sul

admin | 15 de maio de 2008

Rio Grande

Hotelaria
Hotel Paris
R. Marechal Floriano, 112
Tel: 53 3231-3866

Hotel Villa Moura
R. Gal. Neto, 165
Tel. 53 3132-3933
www.hotelvillamoura.com.br

Chuí

Prefeitura Municipal do Chuí
Luis Pereira – Secretário Geral de Governo
Tel: 53 265-1312 ou 53 9102-0091
Email: pmchui@chuinet.com.br

Farol do Albardão
Cabo Anilson
Tel: 53 3503-3179

Comentários
Comentários desativados em Serviço – Rio Grande do Sul
Categorias
Diário de Bordo, Dicas
Comentários RSS Comentários RSS
Trackback Trackback

Serviço – Santa Catarina

admin | 25 de abril de 2008

São Francisco do Sul

Hotelaria
Zibamba Hotel
R. Fernandes Dias, 27 – Centro Histórico
Fone: 47-3444-2020
Email: contato@hotelzibamba.com.br
www.hotelzibamba.com.br

Restaurante
Bar do Bolacha
Fone: 47-3444-6921

Lazer
Museu Nacional do Mar
R. Manoel Lourenço de Andrade, 133 – Centro Histórico
Fone: 47-3444-1868 ou 47-3444-2612
Email: contato@museunacionaldomar.com.br
www.museunacionaldomar.com.br

Florianópolis

Hotelaria
Hotel Veleiro
R. Silva Jardim, 1050 – Centro Sul
Fone: 48-3225-7622
Email: atendimento@hotelveleiro.com.br
www.hotelveleiro.com.br

Laguna/Farol de Santa Marta

Hotelaria
Pousada Vista ao Farol
Estrada Geral do Farol, 3055 – Prainha
Fone: 48-3646-2319 ou 48-9924-6499
Email: pousadavistaaofarol@bol.com.br

Preservação
ONG Rasgamar
João Batista Andrade – Presidente
Email: ong_rasgamar@hotmail.com

Guarda do Embaú

Restaurante
Guardião do Embaú
Email: guardiao@guardiaodoembau.com.br
www.guardiaodoembau.com.br

Comentários
Comentários desativados em Serviço – Santa Catarina
Categorias
Diário de Bordo, Dicas
Comentários RSS Comentários RSS
Trackback Trackback

Serviço – Paraná

admin | 13 de abril de 2008

Ilha do Mel

Hotelaria
Pousada Lua Cheia
Praia de Encatandas – Ilha do Mel
Fone: 41-3426-9010 ou 41-9609-9070 ou 41-9978-1967
Email: ariovaldobarros@ig.com.br

Comentários
Comentários desativados em Serviço – Paraná
Categorias
Diário de Bordo, Dicas
Comentários RSS Comentários RSS
Trackback Trackback

Serviço: São Paulo

admin | 7 de abril de 2008

Ubatuba

Hotelaria
Recanto Villa Maria
R. Antônio Athanázio da Silva, 242 – Itaguá
Fone: 12-3833-6221
Email: mg-pontes@uol.com.br (Gabriela Pontes)

Ilha Bela

Hotelaria
Pousada Panorama
Via Panorâmica, 45
Fones: 12-3896-5926 ou 11-3666-1234 (reservas)
Email: info@pousadapanorama.com.br
www.pousadapanorama.com.br

Iguape

Hotelaria
Pousada Solar Colonial
Largo da Basílica, 30 – Centro
Fone: 13-3841-1591

Restaurante
Panela Velha
R. XV de Novembro, 190 – Centro
Fones: 13-3841-1869 ou 13-9743-8830

Comentários
Comentários desativados em Serviço: São Paulo
Categorias
Diário de Bordo, Dicas
Comentários RSS Comentários RSS
Trackback Trackback

Ilha do Cardoso: geografia e trekking

admin | 6 de abril de 2008

Entre o litoral norte do Paraná e litoral sul de São Paulo existe um cinturão verde que poderíamos chamar de uma verdadeira “barreira ecológica”.

A “barreira” começa na Reserva Ecológica da Ilha do Mel, passando pelo Parque Nacional do Superagui, Parque Estadual da Ilha do Cardoso, APA Estadual e Federal da Ilha Comprida, APA Federal de Cananéia, Iguape e Peruíbe, terminando na Estação Ecológica da Juréia – Itatins.

A região do Lagamar como é conhecida estende-se por uma faixa litorânea de 200 km, que vai de Paranaguá (PR) até Peruíbe (SP).

Considerada pelos cientistas como uma das áreas de conservação mais importantes da Terra é composta por Mata Atlântica, manguezais, restingas, estuários e lagunas.

Para entender a formação do Lagamar é preciso voltar no tempo alguns milhares de anos atrás. A Serra do Mar, que praticamente cerca o Lagamar pela parte continental é coberta por Mata Atlântica e apresenta altos índices de pluviosidade. Os vários rios que descem da serra vieram ao longo do tempo depositando os seus sedimentos (lamas e areias) na parte baixa dando origem aos exuberantes manguezais como também a formação de ilhas sedimentares tais como a das Peças e Superagui no Paraná como também a Ilha Comprida em São Paulo.

A Ilha do Cardoso porém, é de um tipo diferente. O seu relevo interior é montanhoso e em vários pontos notamos a presença de picos rochosos. Isto significa que um dia a Ilha do Cardoso já foi parte integrante da Serra do Mar. Com o movimento de transgressão (subida) do Oceano Atlântico ela ficou isolada, tornando-se uma ilha.

A Ilha do Cardoso pelas suas condições excepcionais de beleza e conservação foi transformada em PE – Parque Estadual “área de extensão considerada, necessariamente do poder público, com riqueza de espécies. Sítios geomorfológicos ou habitats de interesse cientifico, educacional ou recreativo. Pela legislação, devem esta abertos a visitação pública, para fim de lazer e educação ambiental. Podem ser criados pela União ou pelos Estados”.

A Ilha tem uma área de 140km2, sendo que 90% dela coberta de Mata Atlântica. A predominância de vegetação de Mata Atlântica é explicada justamente por sua origem que produziu solos mais ricos propícios a este tipo de vegetação mais densa, ao contrário das outras ilhas com solo predominantemente arenoso próximos ao Oceano (restinga) e lodosos no interior onde se fixaram os mangues.

Mas a Ilha do Cardoso, além da exuberante Mata Atlântica que domina grande parte da ilha, chegando em alguns pontos a competir com os costões rochosos e chegar até bem próximos ao mar tem também sua faixa de vegetação de restinga na parte oceânica como também manguezais nos canais interiores que a separam do continente.

Para conhecer os três ecossistemas dominantes na Ilha do Cardoso (Mata Atlântica, mangue e restinga) o ideal é começar pela viagem de Cananéia até a Vila de Marujá, a “capital” da ilha. São 3h30m de barco por entre manguezais que em nada devem aos da Baia de Paranaguá, Laranjeiras, Pinheiros ou Mar Pequeno. De Cananéia ao Marujá temos uma mostra típica do que sejam os espetaculares mangues do Lagamar.

Nesta viagem de barco podemos perceber que a vida social da região desenvolve-se dentro desses canais e não no Oceano. Uma imensa estrada de água, que vai de Paranaguá até a foz do rio Ribeira do Iguape, cortada por infinitos outros menores (os canais) pode ser navegada, lembrando em vários aspectos a região Amazônica. É ali que encontramos vilarejos ou cabanas de caiçaras que cruzam os canais em suas embarcações para ir pescar, entregar o peixe na cidade mais próxima e fazer compras como também “ir à missa” ou mesmo professar sua fé carregando o santo, tocando rabeca e fazendo suas cantorias na Festa do Divino.

Chegando a Marujá, esta simpática vila de pescadores, podemos nos hospedar em modestas mais aconchegantes pousadas e traçar os planos para explorar a parte oceânica da ilha.

Aqui vale um alerta! A parte interior da ilha que é montanhosa e totalmente tomada pela Mata Atlântica é praticamente inexplorada (desconhecida). Se é que existe alguma trilha, elas devem ser conhecidas por pouquíssimos nativos e por tanto não é aconselhável aventurar-se por elas desacompanhado.

TREKKING

Para os praticantes do trekking (lembrar que na ilha na há veículos!) duas opções:

De Marujá até a Barra do Ararapira (PR):
São 15 km por uma única praia plana, de areia batida e completamente deserta. Na verdade a praia é uma imensa restinga, tanto a nível geomorfológico (ou seja, da sua formação) como também da vegetação. A restinga fica entre o mar e o Canal de Ararapira. Ali, como na Ilha Comprida, podemos ter uma mostra significativa da vegetação de restinga. O aconselhável é fazer a caminhada em um dia pois há a  necessidade de atravessar a Barra do Ararapira de barco, pernoitar na vila e retornar no dia seguinte. Podendo-se optar entre a volta a pé ou de barco.

De Marujá até Cananéia (SP):
Os mais preparados fisicamente podem até fazer o trajeto em um dia, mais o ideal é fazer em dois, pernoitando na praia de Camboriú e deliciando-se com uma das paisagens mais belas do litoral brasileiro. De Marujá até Camboriú temos as praias de Morretinho, Laje, Fole Grande, Fole Pequeno e Kayan que são separadas por costões rochosos. O visual é imperdível; à direita o Oceano Atlântico que conforme seu humor quebra suas fortes ondas nas alvas e finas areias da praia. À esquerda, imponentes montanhas cobertas pelo verde da Mata Atlântica intacta. Na praia do Camboriú dê uma parada para descansar e ganhar forças para o dia seguinte que é bem mais puxado. Mesmo assim não deixe de ir a prainha do Kayan (15 min) entre Camboriú e o Fole Pequeno, de onde se tem uma vista privilegiada da ilhota do Cação, que nos faz retornar ao tempo dos piratas. De Camboriú, passando por Ipanema até Itacuruça a trilha é por entre costões rochosos e a Mata Atlântica. Depois, pela praia até o Pereirinha, de onde se toma o barco para Cananéia, é tranqüilo. Atenção! Se o tempo não estiver bom e o mar batendo muito aconselhamos esperar ou então retornar para o Marujá. Se receber um convite para ir de barco lembre-se que até Ipanema irá ladear os costões rochosos e quando passar pelas rochas e tudo parecerá está bem, estaremos entrando na praia de Itacuruça onde bancos de areias fazem levantar ondas enormes e sem direção. Para chegar às águas calmas e abrigadas de Cananéia é preciso atravessar uma ponta que recebe o sugestivo nome de Ponta do Perigo! Aventuras à parte, vários naufrágios com perdas humanas já ocorreram no local. Cuidado!

Comentários
Comentários desativados em Ilha do Cardoso: geografia e trekking
Categorias
Diário de Bordo, Dicas
Comentários RSS Comentários RSS
Trackback Trackback

Zumbi de Cubatão

admin | 20 de março de 2008

Zumbi

Às margens dos manguezais de Cubatão existe uma comunidade de nome Vila Esperança e um líder comunitário dos mais expressivos conhecido por nós durante nossas viagens pelo Brasil. Seu nome é Zumbi! Além das várias conquistas alcançadas por Zumbi e sua comunidade no que diz respeito às políticas públicas básicas: água, luz, escola, creche, lazer, etc. destacam-se também as relações destes com o meio ambiente, no caso, com maior importância, o mangue. Como a região é carente, é comum que as invasões aconteçam constantemente e com isto quem mais sofre são os manguezais. Numa parceria com a Petrobras, Zumbi limitou a área de mangue com uma cerca e desenvolveu projetos de educação ambiental tanto com a comunidade como e principalmente junto às crianças. Entendendo que a cerca pura e simplesmente não ia conter os vetores da degradação, idealizou então a Associação de Educação Ambiental “Cubatão de Bem com o Mangue”, um dos trabalhos mais fortes presenciados por nós durante nossa viagem ao longo do litoral brasileiro.

Quer saber mais? Entre em contato:

Sebastião Ribeiro do Nascimento – Zumbi
Fone: 13-9129-7019
www.jornalcomunitario.com.br

Comentários
Comentários desativados em Zumbi de Cubatão
Categorias
Diário de Bordo, Dicas
Comentários RSS Comentários RSS
Trackback Trackback

Serviço – Rio de Janeiro

admin | 10 de março de 2008

Búzios

Hotelaria
Pousada Calmaria
R. Três Marias, 35 – Armação dos Búzios
Fone: (22) 2623-6095 ou (22) 9255-6497
Email: pousadacalmaria@bol.com.br
pousadacalmaria.vila.bol.com.br

Rio de Janeiro

Hotelaria
Argentina Hotel
R. Cruz Lima, 30 – Flamengo
Fone: (21) 2558-7233 ou (21) 2557-4447
Email: sac@argentinahotel.com.br
www.argentinahotel.com.br

Paraty

Hotelaria
Pousada Konquista
R. Jango Pádua, 20 – Centro Histórico
Fone: (24) 3371-1308 ou (24) 9999-7212
Email: pousadakonquista@hotmail.com
www.pousadakonquista.com.br

Restaurante
Ristorante Corto Maltese
R. do Comércio, 130 – Centro Histórico
Fone: (24) 3371-2758
www.eco-paraty.com/cortomaltese

Comentários
Comentários desativados em Serviço – Rio de Janeiro
Categorias
Diário de Bordo, Dicas
Comentários RSS Comentários RSS
Trackback Trackback

Ilha Grande: natureza selvagem bem preservada!

admin | 8 de março de 2008

Pouca gente pode imaginar que entre o Rio de Janeiro e São Paulo, os dois maiores centros urbanos do Brasil, podemos encontrar um lugar tão belo e selvagem como a Ilha Grande.
Os índios tamoios, seus primeiros habitantes, a chamavam de “Ipaum – guaçu”. Com 193 km2, 155 km de litoral e 106 praias este santuário ecológico composto por Mata Atlântica, manguezais, praias, rios com regatos, lagoas, restingas além de alguns picos rochosos foi transformado em APA (área de proteção ambiental).
Um dos fatores que mais contribuíram para o isolamento da Ilha Grande e por sua vez por seus mistérios e preservação foi a distância do litoral. São 12 milhas da costa de Angra dos Reis, sua ligação mais freqüente com o continente.
A ilha, que um dia fez parte do complexo da Serra do Mar, já foi ligada ao continente. Um processo de transgressão (subida) do Oceano Atlântico “afogou” grande parte da região e o que é hoje a Ilha Grande ficou isolada. O interior da ilha, que é montanhoso, é composto por alguns picos rochosos tais como o da Pedra D’água (1030m), do Papagaio (990m), e do Ferreira (740m). Estes picos, que podem ser alcançados por trilhas em meio à Mata Atlântica são excelentes pontos para termos uma vista panorâmica da ilha.
Tanta natureza a ser preservada fez com que a totalidade do território da Ilha Grande (193 km2) se tornasse uma APA. Além da APA que cobre toda a ilha, também um Parque Estadual e uma Reserva Biológica foram criados para dar sustentação a projetos de preservação dos ricos ecossistemas ali existentes.
Reservas biológicas são áreas de tamanhos variáveis, que se caracterizam por conter ecossistemas ou comunidades frágeis de importância biológica, em terra de domínio público e fechadas a visitação pública podendo ser declaradas pela União ou pelos Estados.
A RBEPS (Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul) criada em 02 de dezembro de 1981 esta localizada na parte sudoeste da ilha e compreende uma área de 3600 ha., quase ¼ da área total da ilha.
A RBEPS é coberta em quase sua totalidade pela Mata Atlântica, rica em espécies e uma das mais ameaçadas do país, não restando mais do que 10% de sua área original no estado do Rio de Janeiro.
A grande diversidade de flora e fauna é devida à diversidade de ambientes gerados pela mesma Mata Atlântica e seus ecossistemas associados, que no caso da RBEPS são: lagoas, manguezais, restinga e costões rochosos.
As duas lagoas existentes na reserva recebem tanto águas dos rios que descem da montanha como também do mar na maré cheia. Dos rios provem a lama que formara o solo indispensável à existência de vegetação que circunda as duas lagoas locais (Lagoa do Leste e do Sul), o mangue. Estas lagoas, circundadas pela vegetação de mangue formam verdadeiros berçários para a vida marinha, contribuindo assim para a piscosidade tanto das lagoas como do mar.
A vegetação de restinga, que ocupa a planície arenosa, com uma área de aproximadamente 800 ha., apresenta vários tipos de formações vegetais, desde ambientes mais úmidos onde crescem arvores de até 20 m até ambientes mais secos como a vegetação mais próxima às praias que são constantemente atingidas pelos ventos que sopram do mar deformando-as.
Na RBEPS encontramos uma raridade digna de ser mencionada e cultuada como exemplo. É o Rio Capivari, talvez o único do Estado do Rio de Janeiro que apresente, desde sua nascente até sua foz, águas completamente livres da atividade humana e, por conseguinte de qualquer espécie de poluição. O Rio Capivari, que nasce nas partes mais altas e inacessíveis da Ilha Grande corre por entre encosta coberta de Mata Atlântica formando regatos de rara beleza.
Para além da beleza (estética) que emana de todos os ecossistemas da RBEPS, sua preservação representa a garantia de potencial genético para a reconstituição de flora e fauna de outras áreas litorâneas ameaçadas de extinção. Até o momento, foram identificadas cerca de 500 espécies vegetais, algumas delas até então desconhecidas pela ciência!
A sede da RBEPS construída em 1986 com apoio do WWF localiza-se na praia do Aventureiro e a sua administração fica a cargo da FEEMA (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente). Ali, há um pequeno vilarejo, a Vila do Aventureiro, habitado por pescadores que vivem da pesca artesanal e da lavoura de subsistência.

Projeto MAQUA: mamíferos aquáticos

O projeto Mamíferos Aquáticos (MAQUA) desde 1992 vem realizando atividade de pesquisa e conservação de Cetáceos (botos, golfinhos e baleias) no litoral do estado do Rio de Janeiro. As atividades consistem na observação dos mamíferos marinhos em ambiente natural, estudo em laboratórios e em trabalhos de educação ambiental com comunidades costeiras. Os estudos, inicialmente desenvolvidos na Baia de Guanabara e Região dos Lagos foram estendidos a Ilha Grande.
O Projeto MAQUA iniciou seus trabalhos na Ilha Grande em 1993 e em 1995 foi instalada a Sede Avançada do Projeto MAQUA na Ilha Grande. Objetivo do projeto é determinar as espécies de cetáceos que ocorrem na região, bem como a interação destes com a população local.
O trabalho de pesquisa é acompanhado por um Programa de Educação Ambiental cuja meta é a conscientização da população sobre a importância da preservação dos cetáceos bem como dos ecossistemas costeiros.

Ilha Grande – Trekking

Tanto a circulação de veículos como a prática do camping selvagem é proibida na Ilha Grande. Mas apesar das proibições, que são compreensíveis se o intuito é o de preservar a natureza, a ilha nos oferece uma vantagem. Ela é muito bem servida de trilhas (algumas são verdadeiras “estradas” em meio da Mata Atlântica) e é possível contorná-la em apenas quatro dias.
A parte leste até a praia de Lopes Mendes, saindo bem cedo, pode ser feita em um dia. Partindo da Vila do Abraão sobe-se um morro e na descida já encontramos a Praia Grande das Palmas e a do Mangues, todas de águas bem calmas. Cruzando novamente o morro e lá esta a praia de Lopes Mendes, preferida dos surfistas. O ideal é, para quem não tem uma pousada garantida na Praia de Dois Rios (onde ficava o Presidio agora demolido), voltar para a Vila do Abraão, pernoitar e sair no dia seguinte bem cedo.
Por uma antiga estrada de terra, bastante avariada, chega-se em duas horas, por entre morros, à praia de Dois Rios. Dali segue-se ainda por entre morros, em meio à Mata Atlântica até Parnaioca, e dali toma-se fôlego por que são mais 6 km por dentro da RBEPS (quatro deles pelas areias das Praias do Leste e do Sul) até a Vila do Aventureiro. Ali há possibilidade de se conseguir um abrigo e prosseguir por entre morros até Provetá, uma vila habitada em sua grande maioria por uma comunidade religiosa.
Reponha as energias e novamente por entre morros chega-se à praia de Araçatiba. Agora, que atingimos as águas mais calmas da Ilha Grande (parte noroeste) há a possibilidade de pegar um barco com os pescadores e ir até a Freguesia de Santana, onde foi edificada a primeira vila da ilha e ainda resta a Igreja (1796).
Para os mais dispostos, mais uma caminhada por entre morros, praias de águas mansas e esverdeadas, como Saco do Céu, por exemplo, até a chegada na Vila do Abraão.
Atenção! Toda a Ilha Grande pode ser contornada por trilhas muito bem conservadas. Mas, a empreitada exige fôlego e como há necessidade de pernoitar em meio o caminho jamais, em hipótese alguma, faça a expedição sozinho. Consulte um nativo, um guia local, que sua caminhada vai ser bem mais segura e proveitosa!

Comentários
1 Comentários »
Categorias
Curiosidades, Diário de Bordo, Dicas
Comentários RSS Comentários RSS
Trackback Trackback

Espírito Santo: trekking no litoral norte.

admin | 9 de fevereiro de 2008

O litoral do Espírito Santo é como se fosse uma síntese do litoral brasileiro em termos geomorfológicos. Ali encontramos praticamente todos os ecossistemas, desde os mais comuns como as restingas, até belas dunas, como é o caso de Itaúnas, no extremo norte, já na divisa com a Bahia. Apesar de tão próxima dos grandes centros (SP, RJ, BH) a parte norte do litoral capixaba é uma das mais selvagens do país e por isso mesmo excelente para a prática do trekking. O ponto de partida desta caminhada é o povoado de Regência, na foz do imenso Rio Doce. Ali a base do projeto Tamar – Ibama além de nos oferecer precisas informações sobre as tartarugas marinhas pode nos proporcionar uma pousada (os preços são módicos). A primeira aventura fica por conta da travessia do Rio Doce, principalmente se ela for feita em canoa com os nativos. Do outro lado, na vila de Povoação, prepare o fôlego porque você vai passar pela Praia do Degredo (texto) e a próxima parada só no Pontal do Ipiranga. O trecho, de quase 40 km, é só para profissionais! As praias são bastante inclinadas e a areia muito grossa dificulta bastante a caminhada. Apesar das várias lagoas próximas à praia (Monsarás, por exemplo) é aconselhável levar bastante água porque a região é completamente desabitada. Para quem não conhece a região não é nada aconselhável embrenhar-se pela vegetação em busca da sede de alguma fazenda. Importante: é fundamental sair ao raiar do dia se não quiser passar uma noite dormindo na praia. Mas, ao final, todo esforço será bastante recompensado com uma cerveja geladinha e um peroá frito em Pontal do Ipiranga. Dali em diante, o clima já é de descontração, tanto que na Barra Seca encontramos a única praia de nudismo do Espírito Santo. A região é delimitada pela foz do Rio Barra Seca que forma uma espécie de lagoa na sua foz. Do alto da falésia podemos nos deliciar com o visual proporcionado pelo contraste do negro das águas da lagoa com o verde do mar. A dificuldade ali diante de tanta beleza é optar se continuamos pela praia ou se entramos por uma região de fazendas (acesso permitido). Imensas pastagens, porteiras, corrida de boi, trilhas por entre a matinha de restinga além de um café e um bom papo com os nativos são os ingredientes desta caminhada até a foz do Rio Mariricu onde encontraremos o povoado de Barra Nova. Esta pequena comunidade, habitada praticamente só por negros, é pura magia em noite de lua cheia. Mas adiante Guriri que oferecerá todas as mordomias aos que pretendem relaxar um pouco para atravessar o Rio São Mateus para então chegar a Conceição da Barra, a terra do Ticumbi, maior expressão do folclore local. Atravessando o Rio Guaxindiba e a foz artificial do Itaúnas, chegamos à vila de Itaúnas. Ali a antiga vila foi soterrada pelas imensas dunas que dominam o local. A paisagem é belíssima! A criação do Parque Estadual de Itaúnas em 1991 foi fundamental para conscientizar turistas e moradores no que diz respeito à preservação da região. Hoje, Itaúnas convive tanto com o forró que vira a noite como também com solitários praticantes do trekking que vão a pé até o Riacho Doce, divisa do Espírito Santo com a Bahia.

Comentários
Comentários desativados em Espírito Santo: trekking no litoral norte.
Categorias
Diário de Bordo, Dicas
Comentários RSS Comentários RSS
Trackback Trackback

Arembepe: como faziam os hippies!

admin | 26 de novembro de 2007

Vila hippie de Arembepe

Lembra dos hippies? Pois bem, Arembepe foi a capital hippie nos anos 60 e 70. Figuras como Janis Joplin, Mick Jagger, Roman Polansk, Caetano Veloso e o atual Ministro da Cultura Gilberto Gil entre outros não menos famosos freqüentaram este pedaço de paraíso que hoje sobrevive como uma relíquia, uma jóia ao norte do litoral de Salvador. Nosso anfitrião foi Ivan, Secretário de Cultura de Camaçari que nos apresentou no bar do ágil Ajax o Manú, estilista que fez roupas e capas de disco de gente como Maria Betânia.

Lula

Lá na vila hippie estivemos a casa do Lula, pintor e poeta que deixou Salvador há 20 anos atrás para se fixar em Arembepe. Lula nos contou que apesar da forte pressão imobiliária, a vila se mantém com suas 20 casas, 80 pessoas, sem água encanada e luz elétrica. Tudo isto é opção, uma prova de que o mundo pode funcionar de outra forma que não esta a que estamos acostumados.

Quer Saber mais? Fale com o Ivan:

Ivanildo Antônio da Silva – Secretário de Cultura de Camaçari
Fone: 71-3621-4587/4437

“Naquele tempo, em Arembepe” livro de Beto Hoisel, Século 22 editora

Comentários
1 Comentários »
Categorias
Diário de Bordo, Dicas
Comentários RSS Comentários RSS
Trackback Trackback

« Entradas Anteriores

Posts recentes

  • Gestação e parto! Começar e terminar!
  • Serviço – Rio Grande do Sul
  • Porque Cassino?
  • Uma praia, várias praias…
  • O faroleiro Babi e outras histórias…

Comentários

  • André Azambuja em Praia do Cassino: a maior praia do mundo!
  • nartalia em Rio Grande do Sul: litoral de poucos rios…
  • Flávius M. A. M. Castro em Chuva, lama e solidariedade
  • lucas em Jacaraípe das raízes e da Casa de Pedra!
  • Jennifer-Tool em Ilha Grande: natureza selvagem bem preservada!

Arquivos

  • maio 2008
  • abril 2008
  • março 2008
  • fevereiro 2008
  • janeiro 2008
  • dezembro 2007
  • novembro 2007
  • outubro 2007
  • setembro 2007
  • agosto 2007
  • julho 2007
  • junho 2007

Categorias

  • Curiosidades
  • Diário de Bordo
  • Dicas
  • Vídeos

Meta

  • Acessar
  • Feed de posts
  • Feed de comentários
  • WordPress.org
rss Comentários RSS valid xhtml 1.1 design by jide powered by Wordpress get firefox