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Serviço: Piaui

admin | 20 de agosto de 2007

Parnaíba

Hotelaria
Casa Inglesa
Av. Presidente Vargas, 253 – Centro
Fone: (86) 3322-4193

Ilha do Caju
Ilha do Caju, s/n – Araioses
www.ilhadocaju.com.br
www.icepbr.com
email: icep@icepbr.com

Restaurante
Sabor e Arte
Porto das Barcas, 21 – Centro
Fone: (86) 3322-1974

Agência de Turismo
Clip Turismo
Av. Presidente Vargas, 274 – Centro
Fone: (86) 3322-3129 ou 3323-9838
www.clipecoturismo.com.br

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Delta do Parnaíba – hoje!

admin | 18 de agosto de 2007

Delta do Parnaíba

Bela surpresa ter retornado a Parnaíba, a capital do Delta, novamente com nossos amigos Jenilson da Clip, o multimídia Zé de Maria e os sempre queridos Ingrid e Mario da Ilha do Caju. O velho casarão da família Clark que tinha sido adaptado para ser uma pousada foi ampliado mas não perdeu suas características, pelo contrário, ficou mais charmoso ainda. Numa noite discutimos bastante sobre este aspecto do turismo com a Ingrid, de como determinadas pessoas e até comunidades inteiras, matam a galinha dos ovos de ouro. Imediatistas, pensam em desfrutar ao máximo o seu produto, não levando em conta o futuro e desprezando itens que são fundamentais, como bom gosto e atendimento.

Delta do Parnaíba

A outra grande surpresa foi a criação do Instituto Ilha do Caju. Numa reunião com os vários pesquisadores que estão trabalhando em parceria com o Instituto conhecemos gente, na maioria biólogos, vindos do Rio de Janeiro como também da própria Parnaíba, todos muito jovens e cheios de energia, falando com carinho dos seus jacarés, cobras, lagartos e aranhas. Já na ilha fomos logo visitar o Mirante, instalado sobre uma das dunas mais altas da ilha e de onde se pode contemplar desde o mar, às lagoas, dunas, restingas, alagados além do sol se pondo quase paralelo a lua crescente. Por toda a noite e madrugada adentro estivemos com esta rapaziada intrépida, com uma paciência beirando ao zen na espera e captura de jacarés para serem medidos, pesados e catalogados. Mario nos conta detalhadamente que se queremos preservar de fato a natureza temos não só que deixar de agredir a fauna e a flora, mas também estar em sintonia total com as comunidades do entorno como também estudar exaustivamente este ecossistema para então fazer parte dele.

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Delta do Parnaíba – 10 anos atrás!

admin | 14 de agosto de 2007

A ilha do Caju é o lugar por excelência para se conhecer o Delta do Parnaíba. Localizada na parte maranhense, ela oferece um painel dos vários ecossistemas que compõem o Delta: praias, dunas, lagoas, além da vegetação que vai da restinga, passando por coqueiros até carnaubais. Os anfitriões para esta aventura que começa na sempre bela e arejada Parnaíba são a Ingrid e o Mario. Filha de ingleses, cujos antepassados viviam do comércio em Parnaíba, Ingrid foi a grande responsável pela transformação da ilha no que é hoje, uma unidade de conservação com referências internacionais. Mario, seu companheiro, é um catalão que além de trazer uma larga experiência com o turismo é um cozinheiro de mão cheia. Ficamos hospedados em Parnaíba no casarão da família Clark, hoje transformado em pousada. São mais de cem anos de histórias, com móveis e utensílios que pouco mudaram com o passar deste século. Ficar sentado numa daquelas amplas poltronas, lendo ou simplesmente saboreando o café e o licor de jenipapo depois do jantar é uma experiência inigualável, que deve ser vivida intensamente até que seja anunciada a partida para a ilha do Caju. A viagem é feita no barco próprio da Pousada do Caju e nos proporciona um primeiro contato com a exuberância do Delta. Fomos seguindo pelo rio Parnaíba até que este se transformasse em uma infinidade de canais onde só os mais experientes podem navegar. A vegetação de mangue começa a predominar e com ela os milhares de pássaros e caranguejos até que surja uma duna onde o barco pode fazer uma parada e possamos nos deliciar na água meio rio meio mar. A chegada na ilha é da forma mais discreta possível e a impressão que temos não é a de estar hospedado numa pousada, mas sim numa fazenda, daquelas seculares, como realmente foi a sede na ilha. Os chalés são amplos e rústicos, e as camas são aquelas imensas com colchas e lençóis sempre muito alvos além de imensos cortinados para não deixar dúvidas sobre a presença de mosquitos. No dia seguinte, depois do farto café da manhã, começam as atividades. Estávamos num grupo de seis pessoas e na ilha os grupos costumam não ser numerosos, já prevendo o impacto ambiental. Tudo indicava que seria uma bela jornada.

Delta do Parnaíba

Nossa primeira “tarefa” foi conhecer o mangue de perto e um nativo foi conosco para mostrar como se cata o caranguejo. Tudo bem que já conhecíamos bem o ecossistema mangue, mas para a Bárbara, a suíça, que nunca tinha visto mangue na vida… Fiquei lembrando da primeira vez que vi neve nos Alpes italianos, da minha cara de bobo. A surpresa foi que o nativo não se limitou a mostrar como se pega o caranguejo, mas também nos convidou a entrar na lama para a festa. Fomos para uma parte do mangue onde não havia vegetação, só lama, e aos poucos todos foram entrando e não demorou muito já estava uma verdadeira guerra de lama, tal e qual aquela que nos vemos nos filmes estrangeiros com a neve de Natal. Só que desta vez era Chico Science e o Mangue Beat! Depois de um bom banho pegamos os cavalos e fomos fazer o reconhecimento da ilha. Seguimos pela praia, mas aos poucos o calor e a falta de prática para cavalgar começaram a incomodar não a Bárbara, mas a Jean, o francês. Tivemos de parar algumas vezes, mas nada que inviabilizasse a caminhada. Nosso objetivo era chegar à parte oeste da ilha, onde as dunas são imensas e iríamos pernoitar. Logo Jean se recuperou e quando chegamos ao ponto indicado o sol já estava baixo, soprava uma brisa fresca e o astral era o melhor possível. Armamos as barracas, tomamos um banho de cuia, fizemos uma fogueira e ficamos ali sentados assando uma carne e comentando o dia. Além de mim, Canário, da Bárbara e Jean, estavam o nosso guia, além do Paulo, um arquiteto paulista. A noite era escura, lua nova. Pouco saíamos de perto da aconchegante fogueira, somente para apreciar a Via Láctea sobre nossas cabeças, parecendo que podíamos tocá-la. A brisa ainda soprava morna e ficamos ali por um bom tempo, simplesmente contemplando. O prazer de estar cercado pela natureza tão selvagem naquele momento único, divino.

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Serviço: Maranhão (Lençóis)

admin | 10 de agosto de 2007

Lençóis Maranhenses

Hotelaria
Rancho do Buna
Tel: (98) 3349-5005
Cel: (98) 9616-9646
www.ranchopousada.com

Pousada Oásis dos Lençóis
A pousada da simpática Mazé
Paulino Neves – Rio Novo (entre Barreirinha e Tutóia)
Tel: (98) 3487-1012

Restaurante
Terraço das Preguiças
Restaurante com ótima comida e serviço rápido e simpático
Av. Beira Rio, 307 A – Barreirinhas, MA
Tel: (98) 3349-0422
Cel: (98) 9115-0299
Fax: (98) 3349-0570
Praia do Caburé, s/n – Caburé, MA
Cel: (98) 9114-2114

Guias
Trilhas dos Lençóis Maranhenses
Marciel Brito
legítimo descendente do seu Manuel Brito, da comunidade Queimada dos Britos
R. 31 de Março, s/n – Bairro Ladeira
Tel: (98) 3349-0071
Cel: (98) 9147-6893
britoscaminhadas.gigafoto.com.br
britoscaminhadas@yahoo.com.br

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Lençóis Maranhenses – hoje!

admin | 10 de agosto de 2007

Lençóis Maranhenses

Barreirinha é considerada hoje a porta de entrada dos Lençóis Maranhenses – LM. Infelizmente aquele ar bucólico e interiorano da cidade deu lugar a um crescimento desenfreado da periferia como também do vai e vêm estressantes de toyotas, táxis e moto-táxis. O mesmo pode-se dizer do trânsito intenso das embarcações levando e trazendo turistas no antes sinuoso e bonachão rio Preguiças. Toda esta agitação parece estar contida ali no Caburé, onde um grande número de pousadas se instalou. No Atins, na borda dos LM, o número de empreendimentos (pousadas, bares, restaurantes, etc.) parece ainda estar contido.

Lençóis Maranhenses

A estrutura do PNLM é frágil, como na maioria das unidades de conservação do Brasil e, apesar da boa vontade de seus dirigentes, tudo indica que a harmonização entre PNLM x comunidades tradicionais x turistas e políticos de todas as esferas, vai ser crucial. Ainda é possível encontrar gente como o seu Antônio e dona Magnólia que moram na borda dos LM e que sem pressa e ganância servem seu camarão grelhado para os que têm fome e uma cerveja gelada para os que têm sede. Visitantes de todas as partes do planeta que buscam a paz e o silêncio das dunas e lagoas que se sucedem. Uma incursão um pouco mais arrojada nos leva ao Ponta de Mangue, comunidade no interior dos LM onde encontramos um povoado praticamente sem homens adultos, já que todos estavam no mar. As mulheres cuidam da casa, do quintal e dos filhos que embaixo de um sol escaldante seguem para a escolinha. É lá também onde a comunidade guarda o seu mais precioso bem material, um freezer alimentado por energia solar que armazena os produtos perecíveis (peixe, carnes, manteiga, etc.) de todas as famílias. Mais do que dunas, lagoas, camarão grelhado e cerveja gelada, o que é muito bom, são estes exemplos de fraternidade e solidariedade que se pretende preservar em lugares como o PNLM.

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Lençóis Maranhenses – 10 anos atrás!

admin | 7 de agosto de 2007

Lençóis Maranhenses

Nossa chegada em São Luís do Maranhão, a capital do estado nordestino com o maior número de unidades de conservação foi plena de ansiedade. Na parte leste do estado as dunas e as restingas predominam sendo que o extraordinário e único Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses – PNLM – era nosso objetivo maior .
Para conhecer o parque é preciso muita atenção, cuidado e respeito! Não é o tipo do lugar onde você pode ir aventurando – se sozinho. Exige o acompanhamento de um guia ou de um nativo com conhecimento comprovado da área. Imagine 70 km de litoral por até 30 km de dunas e lagoas verde-azuladas avançando continente adentro. E o mais incrível, esta beleza repete-se a todo o momento. Não há outro referencial a não ser o sol, a lua e o vento. Por mais que você tente encontrar a duna mais alta para poder achar o mar ou as pastagens, encontrará sempre uma outra duna… Por isto que entrar no interior dos Lençóis exige toda esta precaução.
O PNLM é um fenômeno único no litoral brasileiro e no mundo. São 155 mil hectares de dunas. A primeira vista poderíamos imaginá-lo como qualquer outro deserto do mundo, o Saara incluído. Mas o que torna o PNLM único é que ali chove 300 vezes mais do que no Saara e isto produz um fenômeno indescritível. As chuvas, que caem basicamente no primeiro semestre, o que eles chamam de “inverno”, enchem as lagoas. Entre maio e junho já no final do período chuvoso é que as lagoas costumam transbordar formando um fenômeno muito interessante. São as “cachoeiras” na areia, águas de lagoas muito cheias que vazam para outras.
É bem verdade que no interior do nosso Saara também encontramos oásis. A Queimada do Brito e a Baixada Grande são comunidades onde as pessoas não têm luz e muitas nunca viram um carro, uma televisão ou qualquer coisa que não tenha sido trazida por gente de fora. Vivem da agricultura de subsistência (mandioca), criação de patos e galinhas, caprinos e alguns arriscam dar um pulinho até a praia (24 km ida e volta!), para pescar.

Lençóis Maranhenses

Aqui tivemos a oportunidade de acampar e conhecer o saudoso seu Brito. Era o patriarca da comunidade que levava seu nome e o pouco tempo que passamos juntos nos deu a oportunidade de aprender algumas coisas. Deitado em sua rede não economizava o sorriso, sempre fazendo uma gozação, uma brincadeira com os da cidade. Não gostava de ser fotografado. Num mundo em que a imagem comanda e todos se curvam, o seu Brito ficava ali na sua rede como se dissesse “deixa eu ficar aqui no meu canto sossegado…”
Seguimos caminho pois iríamos dormir na praia para seguir caminho até Travosa no dia seguinte,vila no extremo oeste do PNLM. Nosso guia foi o João, pescador que estava passando um tempo na Queimada. Tinha uma faixa na perna, mas caminhava forte subindo e descendo dunas iluminado pela lua cheia. Falava pouco e não largava sua garrafinha de plástico que no início pensávamos ser água. Finalmente, depois de atravessarmos uma faixa imensa com água pelos joelhos chegamos à praia. Achamos uma cabana de pescadores abandonada e optamos em pernoitar ali. Convidamos João para descansar um pouco, já que ele teria de retornar ao Brito ainda naquela noite. Foi então que ficamos sabendo de suas histórias. João tinha, junto de alguns colegas pescadores, naufragado há tempos atrás e ficado dois dias boiando em mar alto até ser resgatado. A bebida que levava nas mãos, não era água, e sim tiquira, uma aguardente feita da casca da mandioca! E foi ela que embalou nosso papo noite adentro!
O Parque vem sendo cada vez mais visitado por turistas, principalmente aqueles ligados ao turismo ecológico, científico e de aventura. Toda esta beleza envolve desde dunas e lagoas, fauna e flora, além das comunidades que ali existem e vivem em estreita harmonia formando porém um ecossistema muito frágil.

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Trekking nos Lençóis Maranhenses!

admin | 3 de agosto de 2007

Lençóis Maranhenses

Em nossa passagem pelo Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, fizemos longas caminhadas. Saber o significado da palavra trekking foi fundamental para acompanhar esta jornada.

Lençóis Maranhenses

Trekking é uma palavra de origem inglesa que significa basicamente “caminhar em áreas de difícil acesso”. Para nós o trekking quase que se confunde com um dos conceitos básicos do ecoturismo: percorrer área selvagem a pé, dispondo do mínimo de estrutura (mochila, saco de dormir, alimentos) com o objetivo de desfrutar das belezas que a natureza nos proporciona. No nosso caso o trekking foi o método utilizado para atingirmos o nosso objetivo maior, ou seja, registrar o litoral brasileiro, principalmente os seres humanos que ali habitam. Trekking é a forma mais branda de abordagem utilizada. Através da caminhada podemos entrar em contato com áreas ainda preservadas (fauna e flora) e com comunidades isoladas interferindo o mínimo possível nestes ecossistemas. Imagine se tivéssemos descido de helicóptero para fazer um documentário numa destas vilas de pescadores perdidas Brasil a fora, na praia do Xavier, por exemplo, divisa do Ceará com o Piauí, onde até mesmo os carros só têm acesso pela praia. Com certeza o material seria bem diferente daquele coletado durante a caminhada, quando chegamos mais tranqüilos, mais integrados ao ambiente.

Lençóis Maranhenses

O praticante do trekking normalmente obedece a certas normas de comportamento em relação à natureza. Não danificar fauna e flora, respeitar as comunidades locais, não poluir o ambiente (lixo inorgânico principalmente) são atitudes que toda a comunidade trekker pratica e difunde. O trekking, além de prática física, é um exercício de contemplação e espiritualidade. O contato com a natureza faz o ser humano refletir sobre sua relação com o planeta como um todo. Todos estes fatores proporcionam ao trekker e ao ambiente uma intensa troca de energia que não se satisfaz só ali naquele momento, mas vai gerar todo um processo de educação ambiental e desenvolvimento sustentável que enriquecerá tanto ao ecoturista como a comunidade num todo.

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