Brasil Passo a Passo

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Serviço: Rio Grande do Norte

admin | 31 de outubro de 2007

São Bento do Norte

Hotelaria
Hotel São Bento
Praça da Matriz, s/n
Fone: 84-3260-2075

Restaurante
Peixada Brasileira
R. Avenida 1, s/n
Fone: 84-3696-0038

São Miguel do Gostoso

Hotelaria
Pousada Chantilly
Av. Enseada das Baleias, 1403 – Praia da Xepa
Fone: 84-3263-4216
Email: pousadachantilly@hotmail.com
www.pousadachantilly.com

Natal

Hotelaria
Natal Praia Hotel
Av. Gov. Sílvio Pedroza, 19 – Praia dos Artistas
Fone: 84-3216-1800
Email: contato@natalpraiahotel.com.br
www.natalpraiahotel.com.br

Restaurante
Mangai
Av. Amintas Barros, 3300 – Lagoa Nova
Fone: 84-3206-3344
www.mangai.com.br

 

Pipa

Hotelaria
Pousada Recanto das Flores
R. do Cruzeiro, 13 – Praia da Pipa
Fone: 84-3246-2424 ou 84-9103-2780
Email: pousadarecantodasflores@hotmail.com

Toca da Coruja
Av. Baía dos Golfinho, s/n – Praia da Pipa
Fone: 84-3246-2225 ou 3246-2226
Email: tocadacoruja@tocadacoruja.com.br
www.tocadacoruja.com.br

Restaurante
Panela de Barro
Rua do Cruzeiro, 52 – Praia da Pipa
Fone: 84-3246-2611

Baía Formosa

Hotelaria e Restaurante
Chalemar
Via Costeira s/n
Fone: 84-3244-2222 ou 84-9112-7537
www.chalemar.com.br

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Coincidência na Mata Estrela!

admin | 27 de outubro de 2007

A última etapa da viagem no Rio Grande do Norte, seria visitar a Mata Estrela, localizada no município de Baía Formosa e último resquício de Mata Atlântica sobre dunas do estado. Nossa intenção era procurar o responsável pela reserva, que já sabíamos era uma RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) e também falar com o Nivaldo, um amigo que nos hospedou 10 anos atrás em um empreendimento à beira mar também em Baía Formosa. Fomos conversar primeiro com o esse amigo, e imaginem a surpresa! Não é que o Nivaldo é hoje o responsável pela Mata Estrela! Foi um encontro caloroso! Falamos do passado e do futuro, e seguimos viagem em direção à Paraíba com a certeza de que o que sobrou de litoral preservado no Rio Grande do Norte está em boas mãos.

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Pipa, a praia dos livros e da consciência ecológica.

admin | 26 de outubro de 2007

Praia da Pipa

Continuando nossa viagem, agora o destino era a Praia da Pipa, no município de Tibau do Sul. Diego, o guia turístico, nos confirmou uma verdade da qual já suspeitávamos: os pescadores antigos da região venderam suas terra por quase nada, agora vivem de pequenos trabalhos e seus filhos já não pescam mais. Diego nos confessou que seu avô vendeu suas terras por uma moto e uma garrafa de cachaça e hoje ele é guia por não ter outra opção.

Book Shop
Conhecemos Cinthia no restaurante de uma amiga capixaba. Grande figura, saiu de sua casa em Porto Alegre ainda muito nova, viveu em Ouro Preto – MG, depois em Manguinhos – ES (que conhecemos desde os anos 80) e de lá foi para a Europa, onde descobriu a droga e por sua vez o vício. Voltou ao Brasil e foi presa por tráfico em Fortaleza, onde ficou três anos em reclusão. Durante esse tempo, resgatou um hábito que não praticava desde os tempos em que vivia com a família: ler! Assim, quando saiu da prisão, mudou-se para a Praia da Pipa e montou o Book Shop, uma livraria diferente que incentiva o intercâmbio cultural através dos livros. Hoje uma das pessoas mais cultas e admiradas de Pipa, Cinthia nos contou que na prisão “aprendeu” muito. E deixa uma observação no mínimo interessante: as escolas, do jeito como as conhecemos, são como uma cela de cadeia – janelas pequenas, muitas paredes e alguém gritando na frente. Foi um dos momentos mais enriquecedores da viagem.

David Maurice
No dia seguinte fomos conhecer o David Maurice e seu Santuário Ecológico, um lugar belíssimo, todo preservado. David é um ambientalista inglês que mora no Brasil há mais de 20 anos e ama de paixão nosso país. Ele nos conta que acha muito triste o que está acontecendo com o litoral do Brasil, especialmente no Rio Grande do Norte, cuja costa já foi praticamente toda vendida, em suas palavras, “como se vende um boi para o abate, cortando o animal em pequenos pedaços”. É ainda com pesar que ele observa que grande parte deste litoral foi vendido para grupos europeus, e que muitos de seus conterrâneos não compartilham do mesmo sentimento de preservação ambiental. Falou também das fazendas de camarão e do impacto ambiental que estas causam, principalmente nesta região onde existem rios com mais de 70 criadouros. O fato é que para desenvolver tal cultura usam-se diversos produtos químicos nocivos ao ambiente e, conseqüentemente, os mangues morrem e os rios são inevitavelmente assoreados.

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Cajueiro gerando renda!

admin | 25 de outubro de 2007

Cajueiro de Pirangi

Saindo de Natal fomos a Piranji visitar o maior cajueiro do mundo. Uma árvore imponente e, digamos, hipnótica! Percebemos que, sob seus galhos e folhas, que não são poucos, você se sente simplesmente… bem, como se estivesse adormecendo, que o tempo é outro. Saudável também foi ver que várias pessoas vivem da renda gerada em torno do cajueiro. São guias turísticos, comerciantes, artesãos, entre outros. Então um pensamento aparentemente óbvio passou por nossas cabeças: se um cajueiro pode gerar tanta renda a tantas pessoas, imaginem toda a floresta amazônica.

Dona Cicera
De lá fomos visitar uma cooperativa de artesãs em Alcaçuz, um pequeno distrito de
Nízia Floresta. Conversamos com dona Cícera que nos contou de como fazer o trabalho em bilro pode ser rentável, principalmente se for em conjunto. Ela se disse muito feliz com os caminhos tomados pela sua comunidade. Fomos à sua casa e conhecemos um pouco da sua vida e de seu filho. Dona Cícera nos contou que está viúva há mais de 15 anos e não se casou de novo porque acredita que não conseguiria amar alguém como amou seu marido. Amor de verdade!

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Natal: uma cidade ao redor de um parque!

admin | 24 de outubro de 2007

Natal

Natal é uma cidade muito arejada e de fácil locomoção. Lá encontramos o “Parque das Dunas”, uma grande área de conservação ambiental praticamente no meio da cidade. Importante cientificamente e de rara beleza certamente fará uma grande diferença no futuro, uma vez que preserva uma área livre de construções e da especulação imobiliária.

Subadhro com equipe
Natal também nos deu o privilégio de visitar dois grandes amigos que conhecemos na caminhada de 10 anos atrás. Primeiro encontramos o Subhadro (o primeiro da esquerda para a direita), responsável pelo Rancho Centro PETROBRAS de Desenvolvimento Sustentável em Diogo Lopes e que também dirige a montagem do Auto Natalino da Cidade de Natal. Depois falamos com o César, que construiu o primeiro flutuante nos parrachos de Maracajaú e fez o turismo se desenvolver na região. No entanto, ele confessou estar um pouco decepcionado com o crescimento desordenado daquela cidade.

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A realidade sob o vento

admin | 23 de outubro de 2007

Dona Salete e Família

Depois de passarmos por Rio do Fogo, vila onde havíamos visto a Usina Eólica, ficamos curiosos e decidimos voltar no dia seguinte. Conversamos com um funcionário da empresa que constrói os “cataventos” e outro que trabalha na empresa que administra e faz manuntenção nos equipamentos que poduzem energia. Ficamos impressionados com a possibilidade de um pequeno parque eólico produzir energia suficiente para abastecer grande parte da cidade de Natal. Mas também outro fato nos impresionou: no meio da grandiosidade do parque eólico com suas torres de quase setenta metros, haviam alguma pequenas casas, e em particular uma muito simples, feita de madeira, plástico e palha, e ao lada desta, uma outra menor ainda. Curiosos, fomos ver de perto se havia moradores. Primeiro nos aproximamos da menor e vimos que era uma casinha de bonecas e havia alguns brinquedos em cima de uma mesa improvisada. Ao checarmos a casa maior, duas crianças saíram de dentro dela – um menino e uma menina com idades em torno de 7 e 9 anos. Conversamos com eles e fomos convidados a entrar. Lá dentro, encontramos a mãe, dona Salete, sentada numa espécie de sofá, uma cena muito forte. Perguntamos para ela o que era preciso para ser feliz e ela respondeu: poder cuidar melhor dos meus filhos. Saímos dali um pouco perplexos com a dualidade do Brasil – uma usina moderna com tecnologia do século XXI e uma senhora que vive como que na idade da pedra. Seguimos para Natal…

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Perobas: Seu Pãozinho e a caipora…

admin | 22 de outubro de 2007

Há quem passe em Perobas, e uns vem de longe, só para ver o Seu Pãozinho. Quando chegamos ele estava se acertando da sesta que, merecidamente, todo cidadão perobense tem direito. Depois de uma água no rosto e uma penteada de cabelo, logo começaram os papos e os causos e, por sua vez, as risadas. Infelizmente cometemos uma grande heresia. Tínhamos almoçado na vizinha Touros, mas mesmo assim não resistimos ao camarão feito por sua esposa e a cerveja sempre gelada do Bar e Restaurante do Seu Pãozinho. A casa e bar ficam no meio de um coqueiral, dos tempos em que as terras eram comuns, não tinham dono, e nas noites de lua cheia os mais velhos ficavam contando causos sob o olhar atento das crianças. A tese central do nosso papo era a seguinte: como antes não havia energia elétrica, era normal que as pessoas vissem mais coisas, estranhas é claro! Ao final chegamos a uma conclusão. Capeta não existe! Mas seu Pãozinho, depois de consultar sua filha Maria do Livramento (84-3693-3016), só concordou se assinássemos em baixo: Tá bom, capeta não existe, mas que tem caipora tem…

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Cabo de São Roque e Ponta do Calcanhar: lá onde o Brasil faz a curva!

admin | 21 de outubro de 2007

Farol do Calcanhar

Durante a caminhada dois pontos eram avidamente esperados. O Cabo de São Roque e a Ponta do Calcanhar. Basta olhar no mapa do Brasil para perceber que do Rio de Janeiro até Belém uma mudança brusca da direção sul-norte para leste-oeste acontece no estado do Rio Grande do Norte. O pensamento que tínhamos em mente o tempo todo, principalmente quando partimos de Natal era, o que iria acontecer quando dobrássemos a curva do Brasil, quais seriam as mudanças? Quanto ao Cabo de São Roque podemos dizer que sensação de mudança de fato não ocoreu, já que ainda mantínhamos a direção sul – norte. Emocionante sim, foi saber que estávamos no ponto do continente mais próximo do litoral africano. Mas ora, como estar no ponto mais próximo da África se o ponto extremo oriental do Brasil é a Ponta Seixas na Paraíba? Simples, olhando detalhadamente os mapas do Brasil e da África juntos, podemos comprovar que desta vez é a África que avança um pouco em relação ao Brasil. Dúvidas? Nosso GPS cravou S-05°29’36.6″ e W-35°15’31.9″ no Cabo de São Roque contra S-07°09’17.7″ e W-34°47’36.2″ na Ponta Seixas, ou seja, a última é o ponto mais oriental, porém uma parte do continente africano avança mais sobre o Cabo de São Roque! Dúvidas ainda? Procure ver a localização da Libéria, Costa do Marfim e Serra Leoa na África e aproveite para relembrar suas aulas de cartografia e os conceitos de latitude e longitude…
Já em Touros foi diferente. À medida que nos aproximávamos da Ponta do Calcanhar o vento nordeste, que nos acompanhava desde o Chuí, batendo quase que de frente, continuou no seu ritmo. Só que agora éramos nós que, fazendo a curva à esquerda, começávamos a senti-lo mais pelas costas. Nada como um empurrãozinho para nos ajudar! Depois de Touros encontramos uma região seca, de dunas brancas e imensas sob um vento forte. Ter o vento soprando nas costas tanto nos impulsionava para frente como evitava que as areias entrassem nos nossos olhos, apesar dos óculos escuros que ali são imprescindíveis devido à claridade. E por falar em claridade uma outra mudança importante foi a direção dos raios solares. Antes da curva o sol nascia no mar e incidia sobre nosso ombro direito quase sempre. Depois da curva, pela manhã, atingia nossas costas. Mas aí tudo bem, a mochila nos protegia. Ter cruzado a “esquina” do Brasil foi para mim, geógrafo, um sonho desde os tempos de estudante realizado. Quando olhava para o mapa e sabia que estava ali fazendo a esquina do Brasil, a sensação era estranha, porém divertida.

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Bons ventos

admin | 20 de outubro de 2007

Gerador de Energia Eólica

Final do dia com nuvens rosadas a oeste de Maxaranguape. De repente, numa estrada de areia próxima ao mar, tivemos uma visão de futuro. Imensos cata-ventos, belíssimos, giravam, gerando, imagino, energia para alguém. Ali, naquela região às vezes tão pobre, onde o lixo, e não é lixo orgânico, é plástico, muito plástico, predomina, vislumbramos uma mudança… Bem vindos cata-ventos, que gerem muita energia para esta gente e para quem mais precisar. Dia seguinte, no Cabo de São Roque, o ponto mais próximo da África, também pobre e necessitada de energia…

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São Miguel do Gostoso: banho de cuia x praia por km!

admin | 18 de outubro de 2007

São Miguel do Gostoso é uma das praias mais belas do Rio Grande do Norte. Há dez anos alugamos uma casinha de pescador e, que delícia, o banho ainda era de cuia. Hoje os nativos dizem que o lugar está bastante cobiçado e que os “gringos” compram as praias por km! A cidade esta bem arrumadinha, as barracas de nativos na praia viraram “quiosque” e a pracinha está toda calçada de paralelepípedos.

Fabio e família

O astral ainda é bom, e lá encontramos o capixaba Fábio, casado com uma inglesa, com quem tem um filhinho. Fábio, depois deter girado o mundo, juntou suas economias e adquiriu uma pousada na beira do mar. Afirma que não está lá por grana, se fosse por isto ficaria na Austrália, e sim por qualidade de vida.

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