A realidade sob o vento
admin | 23 de outubro de 2007Depois de passarmos por Rio do Fogo, vila onde havíamos visto a Usina Eólica, ficamos curiosos e decidimos voltar no dia seguinte. Conversamos com um funcionário da empresa que constrói os “cataventos” e outro que trabalha na empresa que administra e faz manuntenção nos equipamentos que poduzem energia. Ficamos impressionados com a possibilidade de um pequeno parque eólico produzir energia suficiente para abastecer grande parte da cidade de Natal. Mas também outro fato nos impresionou: no meio da grandiosidade do parque eólico com suas torres de quase setenta metros, haviam alguma pequenas casas, e em particular uma muito simples, feita de madeira, plástico e palha, e ao lada desta, uma outra menor ainda. Curiosos, fomos ver de perto se havia moradores. Primeiro nos aproximamos da menor e vimos que era uma casinha de bonecas e havia alguns brinquedos em cima de uma mesa improvisada. Ao checarmos a casa maior, duas crianças saíram de dentro dela – um menino e uma menina com idades em torno de 7 e 9 anos. Conversamos com eles e fomos convidados a entrar. Lá dentro, encontramos a mãe, dona Salete, sentada numa espécie de sofá, uma cena muito forte. Perguntamos para ela o que era preciso para ser feliz e ela respondeu: poder cuidar melhor dos meus filhos. Saímos dali um pouco perplexos com a dualidade do Brasil – uma usina moderna com tecnologia do século XXI e uma senhora que vive como que na idade da pedra. Seguimos para Natal…
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