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Off – road em Ilhabela

admin | 18 de março de 2008

A chuva e o frio ainda nos acompanhavam quando chegamos a Ilhabela. São 340 km2 de montanhas cobertas pela Mata Atlântica, grande parte pertencente ao Parque Estadual de Ilhabela. As praias na parte oeste são calmas e é ali que se concentra a maior parte da população e a “capital” Ilhabela. Na parte leste, oceânica, as praias são de acesso dificílimo, algumas só alcançadas por barco, devido aos imensos costões rochosos. Ficamos hospedados na pousada de nosso amigo Afrânio e depois de conhecermos o Marquinhos, o jipeiro mais famoso da ilha, optamos por fazer um off-road, cruzar a ilha até a praia dos Castelhanos, no lado oceânico. Continuava chovendo e as perspectivas de melhorar estavam longe, além das notícias que vinham dizendo que eram péssimas as condições da “estrada”. Eram 22 km, subindo e descendo a serra, cruzando a ilha ao meio. Para nós, acostumados a caminhar e sem entrar num carro fazia tempo a empreitada era como fazer um reconhecimento em Marte, ou mesmo a Lua. Como sempre a viagem começou tranqüila, mas logo nas primeiras subidas descobrimos que a “estrada” simplesmente não existia. Marquinho, jipeiro experiente, não se abalou e lentamente seguiu em frente. No alto do morro a paisagem era exuberante. Uma névoa cobria as árvores e mais à frente a estrada parecia desaparecer nas curvas. Íamos parando aqui e ali para cortar galhos de árvores e remover troncos caídos. Às vezes tínhamos de fazer pontes com os troncos caídos ou então tapar buracos com pedras e terra. Muitas vezes tivemos de descer do jipe e ir monitorando para que a inclinação não chegasse aos 90° e assim ele tombasse. O tempo era fechado e na floresta havia um silêncio sepulcral. Já na descida para Castelhanos a névoa começou a dissipar e do alto pudemos ver o forte azul do Atlântico. Para nossa surpresa a praia estava completamente deserta, uma característica da parte leste da ilha, e então com a ameaça de chuva resolvemos retornar e fazer uma pequena incurssão nas cachoeiras (dizem que são mais de 300). Apesar de famosos tivemos a grata oportunidade de não conhecer os borrachudos de Ilhabela, fato que iria acontecer um pouco mais adiante ainda no litoral paulista. Chegamos à vila já era noite. Prontos para um banho quentinho, roupa limpa e um suculento espagueti com frutos do mar.

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