Belém, as mangueiras e o Círio
admin | 25 de junho de 2007Belém é hoje uma cidade de contrastes. No percurso do moderníssimo aeroporto Val-de-Cans em direção ao centro vemos bairros inchados com problemas de saneamento básico, e portanto ambientais, comuns a qualquer grande cidade brasileira.
Logo, próximo ao porto, imensos prédios de até trinta andares prenunciam o centro histórico onde coabitam a Estação das Docas, o Mercado Ver-o-Peso, o casario da cidade velha e claro, suas ruas perfumadas pelas exóticas frutas amazônicas sombreadas por mangueiras centenárias.
Conhecer prédios e monumentos em Belém é importante, mas nada se compara à energia de caminhar sobre as sombras das frondosas mangueiras da Avenida Nazaré, aonde durante os festejos da padroeira chegam a caminhar até três milhões de fiéis, num raro espetáculo de fé e devoção.
À tarde, depois da chuva já famosa e pontual, nada como tomar um tacacá (prato típico do Pará: goma, tucupi, jambú e camarão) em frente ao Colégio Nazaré e depois sorvete de fruta típica (graviola, buriti, taperebá, açaí, etc.) na Cairú, a melhor da cidade.
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