Ainda sobre Belém: Dez motivos para querer conhecer Belém do Pará
admin | 12 de julho de 2007Belém é uma bela morena, com cheiro de “patycholli” que nasceu em 12 de Janeiro de 1616, sob o signo de capricórnio e que atrai pessoas de todo o mundo.
O povo é hospitaleiro e festeiro, as aparelhagens (grandes caixas de som) fazem a alegria dessa gente que aprendeu a conviver com a chuva, que determina os compromissos.
O Açaí faz parte de nosso cardápio e tem, também, o pato no tucupi e a maniçoba que são servidos, principalmente, durante o Círio de Nazaré, no segundo domingo de Outubro.
As pessoas vêm para Belém por seu exotismo, por sua religiosidade ou por sua diversidade. Quando vier à Belém não deixe de conhecer:
01 – Mercado do Ver-o-peso:
A imensa feira livre fica ao redor do Antigo mercado de ferro trazido da Inglaterra no século XIX e montado junto ao cais. Funciona todos os dias, a feira começa as 04:30h da manhã.
02 – Feliz Lusitânia:
Forte do Castelo: Primeira construção da cidade (1616), feito de madeira e coberto de palha, em 1622, é construído na forma quadrada e em pedra, tornando-se mais sólido. Abriga o museu do Forte do Presépio, denominação original do local que conta a história da fundação de Belém e da colonização portuguesa na Amazônia, no século XVII – Praça Frei Caetano Brandão, 117 – Cidade Velha – (91) 3219.1134 – 3º a 6º das 10 as 18h, sáb/dom das 10 as 20h – fecha 2º.
Igreja de Santo Alexandre (Museu de Arte Sacra): Formado pelo conjunto arquitetônico da Igreja de S. Francisco Xavier (1698/1719) ou de Santo Alexandre, possui um acervo com 320 peças sacras. Praça Frei Caetano Brandão – Cidade Velha – (91) 4009.8802. De 3º a dom. de 10h as 18h (ingresso R$4 e R$2 – 3º a entrada é franca.
Casa das 11 Janelas: construída como residência de Domingos da costa Bacelar, um rico senhor de engenho. Em 1768, a casa foi adquirida pelo governo para abrigar o Hospital Real. Abriga espaço para eventos e exposições (ingresso R$ 2), também conta com um restaurante em suas dependências. Praça Frei Caetano Brandão, s/n – Cidade Velha – (91) 3219.1165 – 2º a 6º das 10 as 18h, sáb/dom das 10 as 20h – fecha 2º
Catedral da Sé: (1748) Estilo barroco por fora e neoclássico por dentro e possui 11 altares. A nave central é iluminada por 18 candelabros de cobre. É daqui de sai o cortejo levando a imagem de N. S. de Nazaré até a Basílica, caracterizando o Círio. Praça Frei Caetano Brandão – Cidade Velha – (91) 3223.2362 – de 3º e 4º – 7h,12h, 14h, 19:30h – 5º 15 e 19:30h. sáb.: 17h e 20:30H – dom.: 6h, 11h, 17 e 20:30h. No momento a Igreja está passando por reformas.
03 – Pólo Joalheiro (São José Liberto):
Antigo presídio São José, que foi convento, olaria e hospital. Tem espaço para eventos, artesanato, lapidação e abriga o museu de gemas do Pará (ingresso +/- R$4,00), com peças arqueológicas, amostra de minérios e coleções de jóias. Praça Amazonas – (91) 3088.2827 – de 3º a 6º de 10h as 20h, dom.: 15h as 20h, fecha 2º.
04 – Estação das Docas:
A estação foi o grande monumento de resgate da orla. Composta por 03 galpões originais do antigo porto, o espaço foi totalmente revitalizado e climatizado. Conta com teatro (Maria Silvia Nunes), espaço para eventos, bares, restaurantes, lanchonetes e porto. Boulevard Castilho Françan s/nº – (91) 3213.5525 – edocas@estacaodasdocas.com.br
05 – Museu Emílio Goeldi:
(1886) Centro de pesquisa da fauna e flora amazônicas com 3 mil amostras de plantas, 700 tipos de madeira, aquário com peixes da região, museu arqueológico, botânica, etnologia, geologia e zoologia, tem biblioteca. Av. Magalhães Barata, 376 – (91) 3219.3369 – 3º a 5º 09h as 11:30h e das 14h as 17h, 6º das 09h as 11:30h, sáb./ dom. das 09 as 17h – fecha 2º.
06 – Basílica de Nazaré:
(1909) Paredes internas forradas com mosaicos de pedras, teto de cedro vermelho e 53 vitrais. Durante as comemorações do Círio de N. S. de Nazaré a Igreja se transforma no centro das atenções, pois é nela que fica a imagem da Virgem de Nazaré ao fim da procissão que sai da Catedral da Sé (Cidade Velha). Praça Justo Chermont, s/nº – (91) 3241.8894 – diariamente: 06:30h, 11:30h, 14:30h e 19h.
07 – Mangal das Garças:
É um espaço de resgate do ambiente natural da região, onde urbano e bucólico coexistem em harmonia, assim como uma área de lazer, turismo e cultura. O mangal possui garças, guarás e outros pássaros da região, que vivem em liberdade, conta também com restaurante e possui um borboletário com aproximadamente 3 mil borboletas. Passagem Carneiro da Rocha s/nº ao lado do 4º distrito Naval – Cidade Velha – 3º a dom. Manhã, tarde e noite.
08 – Teatro da Paz (Teatro Nossa Senhora da Paz):
(1878) Tem estilo Neoclássico e foi inspirado no Teatro Scala de Milão. Mobília e pintura originais. O pano de boca (fundo) foi pintado pelo artista francês Carpezart, o teatro possui uma perfeita acústica e está bem preservado. Rua da Paz, Praça da República. (91) 3224.7355 – (visitas guiadas) 09:30, 11h, 14:30, 16h, 17h – sáb.: 09:30h, 11h e 12h – fecha dom. 2º – Aberto durante programações de apresentações.
09 – Jardim Botânico Rodrigues Alves:
(1883) Área verde de 16 hec. Que ocupa toda uma quadra no bairro do Marco é uma pequena amostra da floresta amazônica. Tem 2500 espécies florestais, lagos artificiais com peixes da região, viveiros de tartarugas minizôo, trilhas interpretativas e orquidário. Av. Almirante Barroso, 2305 – (91) 3276.2308 – de 3º a dom.: 08 as 17h – fecha 2º.
10 – Icoaraci (Artesanato):
O forte são as réplicas de vasos, jarros e outros utensílios das cerâmicas marajoaras e tapajônicas, herança dos habitantes primitivos da Amazônia. Na vila de Icoaraci é possível conhecer as oficinas onde essas peças são produzidas.
Quando vier a Belém prepare-se para viver grandes emoções e se surpreender a cada momento. E não deixe de passear pelas ruas da cidade com seus imensos corredores de mangueiras que tornam as nossas tardes mais agradáveis.
Carla Leite – Turismóloga
Comentários