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Mangue Seco – Trekking há dez anos atrás

admin | 21 de novembro de 2007

Mangue Seco

Santa Cruz da Bela Vista, mais conhecida por Mangue Seco, é um destes lugares que as pessoas se apaixonam pela primeira vez. Nossa história com Mangue Seco começa na travessia do rio Itapicurú, 36 km antes, em Siribinha, ao sul. Depois de quase dois meses percorrendo o litoral baiano, estávamos próximos, a poucos km, de concluir o maior litoral do Brasil – 806 km pelo nosso GPS. A caminhada da barra do rio Itapicurú até Mangue Seco foi inesquecível. A travessia não pode ser feita na boca da barra porque ali a correnteza era muito forte. Isto exigiu que o canoeiro remasse por quase uma hora na parte larga, mas também mais tranqüila do rio. Feita a travessia eram só 36 km que nos separavam de Mangue Seco. As condições para a caminhada eram perfeitas. A praia era reta e sem inclinações e fomos ajudados ainda pela maré que baixava. Completamente deserta, a praia, não fossem os coqueiros, lembrava bastante a praia do Cassino, no Rio Grande do Sul, considerada a maior do mundo. Caminhamos forte e pouco antes de chegarmos à foz do rio Real, divisa da Bahia com Sergipe, encontramos algumas barracas na praia e entramos. Em meio a dunas imensas chegamos a Mangue Seco. A vila, com pouco mais de 200 habitantes, pelo menos fora de temporada, inspirava a paz e o relaxamento. Mais do que o rebuliço causado no local com a gravação da novela Tieta, a impressão que Mangue Seco nos causou lembrava mais a Macondo dos “Cem Anos de Solidão” de Garcia Marquez. Instintivamente fomos para a pousada Grão de Areia dos Prados onde Dona Berenice, a proprietária e antiga professora local, nos acolheu com todo o carinho. Ficar sentado ali na varanda vendo as pessoas passar pelas ruas de areia naquelas tardes mornas de outubro é uma experiência ao mesmo tempo simples e fascinante. Nem mesmo a zoeira de alguns bugues que passavam interromperam aqueles momentos de contemplação. O corpo cansado pedia tranqüilidade, e Mangue Seco tem esta paz.

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