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Gestação e parto! Começar e terminar!

admin | 18 de maio de 2008

Equipe Passo a Passo no Chuí

Dia 22 de fevereiro de 2008 e acordamos em Rio Grande, cidade que ao longo destes anos tornou-se um ponto de referência para nós. Dali, hospedados no tradicional e acolhedor Hotel Paris, sempre fizemos o nosso ponto de partida ou de chegada para grandes empreitadas. Foram idas e vindas tanto para a Estrada do Inferno ao norte como para o Chuí ao sul.

Era um belo dia de verão e nada indicava que os humores da maior praia do mundo fossem mudar. Seguimos para o Balneário do Cassino por 18 km de asfalto e então nos concentramos para os 220 km de praia que nos levariam até o Arroio Chuí, divisa com o Uruguai, final de nossa empreitada.

O Projeto Brasil Passo a Passo durou nove meses! Com algumas interrupções para colocarmos em dia aspectos técnicos como também para resolver algumas questões particulares. Agora era chegado o momento do parto! 220 km nos separavam de nosso objetivo maior! Concluir uma viagem ao longo de todo o litoral brasileiro documentando as mudanças sócio – ambientais ocorridas ao longo destes últimos 10 anos.

A larga faixa de areia fina e batida nos deu toda a tranqüilidade para seguirmos distantes das ondas. Passamos pelos desabitados faróis Sarita e Vergas, parando aqui e ali para documentar e recordar as situações vividas 10 anos atrás. O abandono do posto do IBAMA entre o Sarita e o Vergas como as várias tartarugas mortas pela praia fez bater certa melancolia, logo quebrada com nossa chegada ao farol Albardão.

Cabo Anilson

Recebidos pelo cabo Anilson, fomos ao alto do farol contemplar uma das paisagens mais belas do litoral brasileiro. Além do visual, o silencio e a paz do Anilson, que demonstrava claramente o isolamento diante de qualquer sinal de civilização.

Como sempre, não podia faltar a parte trash da viagem. Logo a areia “encurtou” e ficou mais fofa, fazendo com que tivéssemos de seguir bem próximos ao mar, com as ondas lambendo nossos pneus. Qualquer parada ali seria fatal! A Toyota afundaria e o mar iria traga-la!

Mas foi tudo bem e depois do almoço no Hermenegildo uma pausa para encarar os últimos 12 km até a Barra do Chuí. Muita emoção e vibração, 10 anos depois, de retornar ao ponto onde tudo começou…
E como diz o mestre Oscar Motomura: “Começaram e terminaram!”.

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Serviço – Rio Grande do Sul

admin | 15 de maio de 2008

Rio Grande

Hotelaria
Hotel Paris
R. Marechal Floriano, 112
Tel: 53 3231-3866

Hotel Villa Moura
R. Gal. Neto, 165
Tel. 53 3132-3933
www.hotelvillamoura.com.br

Chuí

Prefeitura Municipal do Chuí
Luis Pereira – Secretário Geral de Governo
Tel: 53 265-1312 ou 53 9102-0091
Email: pmchui@chuinet.com.br

Farol do Albardão
Cabo Anilson
Tel: 53 3503-3179

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Porque Cassino?

admin | 13 de maio de 2008

Em 1898 foi construído um luxuoso cassino no local que era freqüentado basicamente por empresários alemães e italianos com negócios na próspera Rio Grande. A perseguição, durante a Segunda Guerra a italianos e alemães (fator ocorrido em todo território brasileiro) foi, segundo comentário geral nas ruas de Rio Grande, a causa da decadência e fechamento desse em 1946, quando foi então proibido o jogo no Brasil. O balneário entrou em decadência na época, mas conservou o nome de Cassino e hoje é um dos mais freqüentados do litoral gaúcho.

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Uma praia, várias praias…

admin | 12 de maio de 2008

Praia do Cassino

A definição geográfica mais comum e simplificada diz que uma praia é uma extensão de areia sem interrupção de qualquer acidente geográfico como rochas, rios, cabos, etc. Neste sentido a extensão que vai dos Molhes da Barra (Rio Grande) até o Arroio Chuí (Santa Vitória do Palmar) é uma única praia de 212 km – GPS. Aí começa a polêmica! A mídia, quando fala na maior praia do mundo procura um nome e o escolhido foi Cassino, numa referência ao Balneário do Cassino, onde estão localizados os Molhes. A escolha do nome é com certeza uma injustiça para Santa Vitória do Palmar, inclusive, reconhecida até mesmo pelos próprios habitantes de Rio Grande. A praia tem quase 70% de sua extensão em território pertencente à Santa Vitória do Palmar. Além disso, observando bem alguns mapas, encontramos outras denominações locais para a praia: Barra do Chuí, Hermenegildo, Albardão, etc. O ideal, segundo a saudosa Dra. Judith Cortesão, do Museu Oceanográfico de Rio Grande, seria usar a denominação de Restinga Sul, bastante aceita no meio acadêmico. Uma coisa é certa, a praia, para que seja a maior do mundo necessita da união de Rio Grande e Santa Vitória do Palmar.

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O faroleiro Babi e outras histórias…

admin | 10 de maio de 2008

Farol do Chui

Quando chegamos ao Farol do Chuí, há 10 anos atrás, um senhor de aspecto tímido foi nos recepcionar no portão. Era Nelci Pereira de Lima, 59, nascido ali mesmo na Barra do Chuí. Babi, como é conhecido, é o último faroleiro civil da região. Descendente de uma família de faroleiros trabalhou ao longo das últimas três décadas em todos os faróis da região. Diz ele: meu avô, pai e primos, a família Pereira, trabalhou e conhecia todos os faróis de Mostardas até o Chuí. Agora, prestes a aposentar-se, Babi explica que o reinado da família Pereira nos faróis está chegando ao fim. Antigamente o faroleiro vivia muito isolado do mundo e isto impossibilitava de dar escola aos filhos. Por este motivo optou por deixar o filho na cidade para estudar, impossibilitando assim o aprendizado deste nos segredos do farol, encerrando então a fase dos faroleiros civis. Agora, com o avanço tecnológico, a tendência é que os faróis trabalhem cada vez mais sem a presença do homem, e quando houver essa necessidade, que o trabalho seja feito por militares. Na noite em que antecedeu uma tempestade, Babi ficou conversando conosco até altas horas da noite e pouco a pouco foi revelando fatos e histórias por ele presenciados. Meu avô, que teve 30 filhos (sim, trinta!), doou para a Marinha a área onde hoje está o Farol do Chuí… Quando tinha sete anos (1945), a cantora Emilinha Borba(!) vinha de uma turnê pela Argentina-Uruguai em direção ao Rio Grande e segundo ele queria levá-lo embora, para o Rio – São Paulo. Ela dizia que eu era muito parecido com o filho dela… Outras histórias, nem tão engraçadas foram presenciadas por Babi, como o fenômeno que ficou muito conhecido e pouco explicado denominado Maré Vermelha. Na época, a versão oficial atribuiu o fenômeno a proliferação de algas que ao morrer lançavam toxinas na água e que isso havia causado um grande envenenamento de peixes. Outras versões indicavam que o fenômeno estava diretamente ligado ao naufrágio do navio Taquari, de Santos-SP, que carregava uma carga altamente tóxica.

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Praia do Cassino: a maior praia do mundo!

admin | 8 de maio de 2008

Hermenegildo

No dia 02 de fevereiro de 1996, não por acaso dia de Iemanjá, demos inicio ao Projeto Brasil Litoral cujo objetivo era percorrer os 8.000 km de litoral brasileiro a pé. Para testar nossas forças nada como a Praia do Cassino, considerada a maior praia do Brasil e quem sabe do mundo.
Com 212 km de extensão, a praia do Cassino além de considerada a maior é também tida como a mais inóspita. Nosso ponto de partida foi o Arroio Chuí, na divisa do Brasil com o Uruguai. Ali ficamos hospedados no Farol do Chuí e tivemos chances de ouvir as belas histórias do Babi, considerado último faroleiro da região. A caminhada começa aparentemente tranqüila pois depois de 12 km já encontramos o Balneário Hermenegildo. Bom lugar para descansar no primeiro dia, já que daqui para frente ADEUS CIVILIZAÇÃO!

Farol do Albardão

Só mesmo os faróis: Fronteira Aberta, Albardão, Vergas, Sarita, e um posto do IBAMA até chegar ao Balneário do Cassino ou quem sabe encontrar algum carro pela praia já que as areias são consideradas quase que como uma estrada. Nossa caminhada e o tempo iam tranqüilos até que a menos de um km do Albardão pegamos uma tempestade de vento e granizo que fez o dia virar noite. Incrível que, a poucas horas do temporal, já ali no Albardão, pudemos desfrutar, do alto do farol de uma vista estupenda: praias retas e infinitas ao norte e ao sul; a leste o Oceano Atlântico com as águas marrons próximas a praia mas verde ao fundo e a oeste dunas imensas e as águas azuis da lagoa Mangueira, ainda iluminadas pelos últimos raios de sol. Dali para frente foi solidão total, bons momentos para refletir, meditar. Passamos una noite no Vergas, desabitado, e pela manhã durante o petit – dejeuné vi Canário que já é branco, transparente. Tinha sido “picado” por uma cobra (não deu tempo para ver a “raça”) que felizmente errou o bote. Caso tivesse acontecido, seria o fim, já que civilização só dali a 100 km e mesmo assim se passa um carro… A praia do Cassino foi um laboratório.

Coelho

Um belo teste para quem pretendia fazer todo o litoral do Brasil a pé. É uma história de poucos personagens, como o artista plástico Coelho, que nos hospedou por uma noite, ainda no início, em sua casa feita por objetos que o mar deixa nas praia. São caixas de plástico, madeiras e ossos de baleia. Nada vem de fora, reciclagem total!

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Rio Grande do Sul: uma praia de 600 km…

admin | 6 de maio de 2008

Praia do Cassino

Do alto do farol Albardão podemos entender toda a natureza da maior praia do mundo, a praia do Cassino, e por conseqüência, de todo o litoral gaúcho.
Lá do alto do farol o que nos chama mais atenção é a retilinearidade do litoral, a cor amarronzada das águas do mar, a grande quantidade de dunas paralelas à praia e associado a isto a pouca vegetação em direção ao interior onde mais ao fundo estão imensas lagoas. Para entender o porquê da retilinearidade dos 600 km do litoral gaúcho é necessário retroceder no tempo e falar em regressão e transgressão do oceano. Num tempo, há milhares de anos atrás, o Oceano Atlântico batia suas ondas de encontro às Serra do Mar e Serra Geral, esta bem mais afastada da costa. Observando o mapa de relevo percebemos que o atual litoral gaúcho corre paralelo à Serra Geral. Quando o mar regrediu a atual posição, formaram-se as grandes lagoas interiores: Patos, Mirim e Mangueira e por sua vez outras menores, bem mais próximas ao litoral. Com o passar do tempo, os rios provenientes da Serra Geral abriram caminhos para o mar e estas lagoas tornaram-se doces. A ausência de ilhas, arrecifes ou qualquer outro obstáculo fez com que o mar regressasse quase por igual, simetricamente, à linha das Serras anteriores, tornando-se assim retilíneo. Ao longo desses milhares de anos os rios foram depositando sedimentos no oceano que por sua vez trabalharam estes sedimentos conforme regredia e avançava. Depositando ininterruptamente areia, formou esses imensos cordões arenosos paralelos ao oceano. Esta vasta planície arenosa isola então do mar as lagoas dos Patos, Mirim, Mangueira e outras. Açoitada constantemente pelos ventos do quadrante sul formaram-se então as dunas, com altura média de 6 metros mas podendo atingir até 20m de altura. Soprando perpendicular à costa, o vento denominado “carpinteiro da praia” impulsiona estas dunas em direção as lagoas costeiras assoreando-as. Diante de condições tão adversas como as colocadas acima, não é difícil entender o porquê de a vegetação ser tão escassa na praia do Cassino. A vegetação litorânea pode ser de praia, de dunas, de restinga e de mangues. A única inexistente na praia do Cassino é a vegetação de mangue contribuindo para isso vários fatores, sendo os principais: alta latitude, pouca variação de maré, ausência de águas abrigáveis, etc. No que diz respeito à faixa arenosa a escassez de vegetação pode ser explicada basicamente por dois fatores: a) os solos são pobres em substâncias nutrientes, muito permeáveis e com pouca umidade já que estão sujeitos a evaporação. b) o vento é o fator que mais se faz sentir na seleção da vegetação. Além de danificar a parte aérea das plantas no caso das dunas ele causa também o soterramento destas. Apesar de amarronzadas, as águas da praia do Cassino não são poluídas, o marrom é explicado pela grande quantidade de nutrientes que fazem bem tanto ao banho como para as milhares de aves que dali tiram o seu sustento. A natureza foi responsável por dois fenômenos muito particulares na praia do Cassino: A) aproveitando a retilinearidade da costa a praia era considerada como uma estrada. Até a década de 60, antes da construção da BR – 471 a ligação do extremo sul (Chuí) com a cidade de Rio Grande era feita (inclusive por ônibus e caminhões) pela praia. Várias carcaças de veículos guiados por motoristas imprudentes, estão no fundo das areias da praia. B) outro fato interessante é que devido a pouca profundidade do litoral (bancos de areias) e as grandes tempestades que assolam a região, vários navios naufragaram, o Iaiá é um bom exemplo e ainda pode ser visto nas areias da praia.

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Rio Grande do Sul: litoral de poucos rios…

admin | 4 de maio de 2008

Rio Grande

Um fato curioso é que o litoral gaúcho, nos seus 600 km de extensão, possui apenas dois rios e ainda assim em suas fronteiras norte e sul. Ao sul, o Rio Chuí, na divisa com o Uruguai, e ao norte, o Rio Mampituba, na divisa com Santa Catarina. Os outros dois “rios” na verdade são canais que ligam a Lagoa dos Patos ao Oceano Atlântico nas cidades de Rio Grande e Tramandaí. O curioso do Rio Mampituba é que ele tem sua nascente na região de montanha. Observando o mapa de relevo da região sul podemos perceber que Torres já está bem mais próxima da Serra Geral, tendo um litoral mais estreito, fazendo assim com que diminua a área de influencia das grandes lagoas que são os principais responsáveis pela captação dos rios que correm para a parte leste do Rio Grande do Sul. A cor amarronzada típica do litoral gaúcho não deve ser entendida como poluição. Em Torres já podemos ver a transição desse marrom para o verde – azul do litoral catarinense. A explicação dessa variação de cor tem a ver com a maior quantidade de nutriente no sul como também da diferença de profundidade das plataformas. A plataforma continental no sul é mais rasa, mais remexida pelas correntes, ventos e ondas e portanto a remoção desses sedimentos torna as águas mais turvas.

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Torres: vulcões e falésias…

admin | 2 de maio de 2008

Torres

Como a natureza não respeita limites políticos o típico litoral gaúcho (retilíneo) atravessa o Rio Mampituba na fronteira do Rio Grande do Sul com Santa Catarina e segue até o Cabo de Santa Marta. Torres, porém, é uma das paisagens mais atípicas do litoral do Brasil. Quando falamos das falésias de Torres é preciso deixar bem claro que estas não têm nada a ver com aquelas da Bahia (Prado a Cumuruxatiba) e dos outros estados do nordeste. Aquelas são antigos paredões, originadas principalmente do avanço do continente ao mar (sedimentar) e, portanto fáceis de serem erodidas pelas ondas. As falésias de Torres são de um tipo diferente. Despontando do nada, de uma paisagem extremamente plana, vemos aqueles imensos blocos de rochas como se fossem verdadeiras torres. Estes blocos tiveram origem a milhões de anos, fruto da erupção de um antigo vulcão, fazendo com que a lava expelida fosse solidificada (o que dá origem às rochas vulcânicas ou basálticas), formando aqueles blocos imensos. Com o passar do tempo estes blocos foram sendo erodidos pelos elementos da natureza: vento, chuva, calor e frio e agora principalmente pela força das ondas que desgastam suas paredes e formando aquilo que chamamos de falésias. Durante o avanço do mar há milhares de anos essas torres constituíram um arquipélago. A Ilha dos Lobos, depois que o mar regrediu, ficou sendo como um exemplo (prova) do tempo em que a parte superior desses morros formavam um arquipélago.

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Torres: sofisticação e energia!

admin | 29 de abril de 2008

Torres

Torres é um dos balneários mais sofisticados do Rio Grande do Sul como também um dos preferidos dos surfistas. A primeira vez que ali estive, em 1977, tive uma das visões mais inusitadas destas minhas andanças pelo litoral. Apesar de verão havia uma intensa cerração no início da manhã e resolvi dar uma caminhada pela praia em direção norte, ou seja, até os molhes do Rio Mampituba, na divisa com Santa Catarina. Da praia não se via absolutamente nada no mar. À medida que ia entrando mar à dentro pelos molhes a névoa começou a dissipar e foi então que tive uma das visões mais belas das já vistas até então nestas minhas andanças pelo Brasil e pelo Mundo. Numa nesga de raio de sol que entrava pelas nuvens três ou quatro surfistas com roupas apropriadas para aquelas águas geladas deslizavam por entre ondas perfeitas, já que não ventava pela manhã. Para mim, carioca acostumado com dias límpidos do Rio, a visão dos surfistas na névoa foi algo inusitado e que nunca saiu da memória. Desta vez novamente os surfistas, só que numa tarde de sol e com o vento nordeste soprando absurdamente forte e ele, o vento, destruindo as ondas e a felicidade dos surfistas. Resolvemos então fazer uma incursão pelas rochas e descemos falésia abaixo. As ondas, apesar de disformes, eram gigantescas e impulsionadas pelo vento estouravam com muita violência, o que exigia extrema atenção. Determinados rochas são completamente planas, parecem anfiteatros que foram previamente construídos por algum “Deus Astronauta”, por alguma cultura milenar que transcende a dos indígenas brasileiros. Já na praia da Guarita então, onde está localizado o Parque Estadual da Guarita, projeto de Burle Marx e José Lutzemberg, ficamos olhando para a imponente rocha que dá nome ao parque e imaginando que no passado, nas noites de lua cheia, os indígenas locais deveriam fazer suas fogueiras, orações e festas. Torres é um local único no Rio Grande do Sul e no Brasil. À primeira vista, quando chegamos, nos impressionou a sofisticação e suas casas luxuosas. Mas uma caminhada pelos costões é o suficiente para captar a quantidade de energia que aquelas rochas originadas por vulcões emanam.

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