Ponta Grossa – Icapuí: pescadoras de corpo e alga
admin | 6 de outubro de 2007Aqui a caminhada é tranqüila, 20 km. O ideal depois de ter feito uma expedição a Quitéria, Requenguela e Matumba, tendo como base Icapuí, é conhecer Barrinha, onde o Seu Mundinho pode apresentar a revolucionária fábrica de cosméticos feitos de alga marinha. O nome dos produtos não podia ser mais sugestivo – Mulheres de Corpo e Alga. A partir de Barreiras, um pequeno povoado onde barzinhos à beira da praia podem nos servir de base (água) para a caminhada, começamos a encontrar as falésias. A força das ondas vai esculpindo essas paredes que com o passar do tempo, vão desmoronando. A grande parte dela está recuada do mar, não podendo mais ser atingidas por este. Mas em determinados locais, principalmente nas pontas das praias, o trabalho do mar se faz intensamente. Atenção! Pois nesses pontos (ex: Ponta Grossa, Redonda) a maré cheia dificulta ou impede a passagem, já que as ondas tornam a travessia perigosa, sem falar nos arrecifes em meio às águas que exigem atenção dos trekkers. Esses arrecifes são restos das antigas paredes que caíram e estão sendo erodidas pelo mar. Mas independente de qualquer coisa as falésias, em seus tons vermelhos, laranjas e amarelos são sempre belíssimas. Tanto vistas pelas praias ou pelo belo visual que propiciam de cima. O espetáculo proporcionado pelo nascer do sol, refletindo nas falésias, é imperdível. É basicamente esse visual que o trekker vai ter de Icapuí a Ponta Grossa.
Procure informar-se das marés com pescadores locais, principalmente se estiver na vila de pescadores (e pescadoras!) da Redonda, onde conhecemos a Sid, a pescadora cineasta que mostra o seu dia-a-dia apesar do preconceito dos que acreditam que o mar não é lugar de mulher. Para saber mais sobre esta figura, acesse www.revelandoosbrasis.com.br, ou entre em contato pelo email sidneialuzia@uol.com.br, ou pelo telefone 88-9903-5162.
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